Terremoto no Chile | Tremor de 7,5 e alerta de tsunami esvaziam área ao sul
Por Melissa Cruz Cossetti | •

Um tremor de magnitude 7,5 na Escala Richter obrigou o Chile a emitir um alerta de tsunami no extremo sul do país nesta sexta-feira (2). Além do território chileno, o terremoto também foi sentido no sul da Argentina. O fenômeno foi registrado no mar, a 10 km de profundidade.
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Algumas horas depois, as autoridades chilenas enfim suspenderam o alerta de tsunami e a ordem de evacuação para toda a costa da região de Magallanes.
"A evacuação preventiva terminou. Ou seja, todos estão voltando e retomando suas atividades", disse Juan Carlos Andrade, diretor da Senapred.
Segundo o Centro Sismológico Nacional da Universidade do Chile, o tremor foi registrado às 8h58 (horário local) a 218 km ao sul de Puerto Williams, cidade da região de Magallanes.
O terremoto atingiu a temida Passagem de Drake – um dos locais com as piores condições meteorológicas marítimas do mundo – entre o Cabo Horn e a Antártica. O Cabo Horn é o ponto mais extremo ao sul do continente americano.
Alerta Vermelho
Um alerta vermelho foi declarado pelo Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred). A instituição pediu que a região costeira de Magallanes, no extremo-sul do país, e a praia do território antártico fossem evacuadas pelo risco de tsunami.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, fez um apelo no seu perfil no X (ex-Twitter) para que o pedido de evacuação da região costeira de Magallanes seja cumprido o mais rápido possível.
Segundo Boric, a ação é preventiva.
Um alerta vermelho que dizer que todos os recursos necessários e possíveis são mobilizados.
De acordo com o serviço Hidrográfico e Oceanográfico do Chile (SHOA), ondas atingirão bases chilenas na Antártida e cidades no extremo sul do Chile ainda nas próximas horas.
O Instituto Antártico Chileno (INAHC) informou a agências que as bases estavam sendo esvaziadas. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional afirmou que ondas de 0,3 a um metro eram esperadas na Antártida e ondas de um a três metros eram esperadas no Chile.
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Fonte: G1, Agência Brasil e Senapred